Prestando atenção em conversas de mulheres, conhecidas ou não, a minha volta, fico sem entender se elas realmente amam a seus maridos ou só ainda estão casadas por motivos diversos ao sentimento que as fez, supostamente, tornarem-se mulheres casadas.

Algumas vezes fico mesmo, paralisada, com minha cabeça tentando decifrar essas “esfinges” e realmente me sinto pressionada a decifrá-las ou serei devorada...

Enquanto muitas torcem por uma oportunidade de estarem sem os filhos em casa e poderem reviver sua lua-de-mel, outras não conseguem suportar a idéia de serem assediadas e desejadas por aqueles que elas mesmo escolheram como parceiros, inclusive sexuais. Outras, sentem falta dos olhares apaixonados dos maridos direcionados a elas, como no início do relacionamento, mas esquecem-se de que, há muito, não investem em mais nada para reconquistar o direito de serem esse “alvo”.

Ainda algumas, registram da forma mais profunda possível, todas as divergências vividas pelo casal, fazem questão de desfiar aqueeeeele “rosário” de lamentações, reforçando todas as mágoas e revivendo-as todos os dias. Suas únicas lembranças dos anos de casamento são momentos desagradáveis.

Agora, falando sério, se elas não têm mais nenhuma vontade de ser tocada, desejada, perseguida, amada por seus maridos deve ter alguma pendência precisando ser conversada entre eles! Algumas dizem: Mas, casamento não é só sexo! É a amizade! Gente, realmente é muito importante a relação de amizade no casamento, mas também tenho amizade com meus primos, colegas de trabalho... Com meu marido, mesmo com 60, 70 ou 80 anos, quero viver plenamente, quero me sentir mulher, me sentir amada, desejada, razão de suas fantasias, inspiração em suas elaborações de jantares românticos! Sim! Eles fazem isso!!! E assim como nós, precisam sentir-se incentivados a também investirem em suas parceiras. Mas, às vezes, as esposas dão tanto valor às vivências negativas do relacionamento que não se sentem inspiradas a dedicar nenhum segundo de seus pensamentos a reavivar seu casamento...

Acho, que se tenho certeza da minha escolha sobre aquele com quem quero passar o resto da minha vida, devo investir para que esse resto de minha vida seja o melhor possível! Se seu companheiro percebe que você apaga os maus momentos e valoriza as pequenas coisas, fazendo-as os pilares da vida a dois, conseqüentemente, ele também vai começar a ver que vale a pena preencher a vida de vocês com cada vez mais momentos bons, afinal, ele não é um maluco que quer transformar sua própria vida em um inferno!

Gente, fazer a mágica acontecer, só depende da maneira como manuseamos a varinha e a cartola. Matemática simples: se queremos ser amadas, amemos; se queremos ser desejadas, mostremos que também desejamos; se queremos ser surpreendidas, surpreendamos; se queremos ser valorizadas, comecemos a valorizar quem temos ao nosso lado. E o melhor: passemos a nos cuidar, mostrar que nos amamos também. Qual homem não gosta de ter uma mulher que o ama, demonstra isso, de todas as formas e ainda é linda e se ama? Ter amor próprio, não significa desprezar o marido que discorda da gente, e sim, saber que minha opinião é importante sim, mas que nem por isso eu preciso detonar meu casamento...Acho que o melhor é aguardarmos o melhor momento, e cada mulher sabe qual é esse momento, e nos colocarmos, respeitosa e conscientemente...Impulsividade é atraso de desenvolvimento. Meninas, eles aprendem a nos ouvir... É só tentar. Experimentem e depois me contem.

1 Response
  1. Oi, guriazinha !

    Concordo em gênero, número e grau com o conteúdo do teu belo texto !
    ès sinal de vida neurologicamente inteligente na internet...rssssssssssssss

    beijo

    www.professorpizarro.blogspot.com