Tenho dentro de mim a certeza de que as pessoas idealizam seu grande amor, no momento em que começam a se entender como gente. No momento em que as relações começam a ter um peso grande na vida de cada um.
Um é influenciado pelo outro, isso já sabemos – o homem é um produto do meio – mas quando essa influência mexe com a essência de nosso sentimento, quando o que o outro faz – ou deixa de fazer – começa a ter um valor enorme dentro da gente, ai começa o esboço de nosso grande amor. Seja a partir de nosso relacionamento com nossos pais e mães, seja com os entendimentos – e desentendimentos – nas relações entre amigos.
Daí, começam nossos modelos de sonho... como ele (ela) vai ser, como vai agir, o que vou gostar que ele (ela) faça...
Ai começamos a tentar. Acertamos, erramos, tentamos de novo....
Buscando incessantemente o grande amor que idealizamos lá atrás nos idos anos...
Sorte de quem encontra logo, mas delicioso é quando o encontramos no momento certo...Mas, qual seria esse momento certo? É o momento em que nós podemos nos dedicar a esse amor, como ele merece, é o momento em que temos disponibilidade para investir nesse amor, com toda nossa força e vontade. É quando temos maturidade de cultivá-lo, vivendo cada momento em sua plenitude e superando obstáculos com sabedoria e respeito...
O amor é delicioso em qualquer idade, mas como é bom vivê-lo quando acumulamos uma boa experiência da vida. Ele se torna muito mais proveitoso e prazeroso. E diferentemente de quando vivemos sob os impulsos da adolescência, podemos construir lado a lado um amor que tem todas as possibilidades de ser “para sempre”!
Viva cada amor a seu tempo. Não desista de encontrá-lo, enquanto não o encontra, vá depositando experiências que você irá usufruir quando conquistá-lo.
E, olhem, na minha opinião, qualquer um pode viver seu grande amor, porque esse amor almejado vive dentro de você.