Essa frase é muito comum, nos dias de hoje. Ainda que não verbalizada, com certeza ela é muito vivenciada.
Seja em qualquer relação, qualquer setor, qualquer idade...É uma característica da sociedade “culpar” os outros.
Mesmo que a “ação condenável” seja uma prática nossa também, dificilmente conseguimos notá-la como prejudicial, enquanto nossa. Facilmente nos justificamos, e nossas atitudes, tornam-se até mesmo louváveis. Agora, quando é o outro que faz...a história é outra.
Nossas avós já tinham um conceito formado sobre isso, lembram do ditado: “quem tem telhado de vidro, não atira pedra no vizinho”? É...hoje as pessoas se esquecem disso.
É o filho da outra que é criador de caso, é o colega de trabalho que atormenta, é o vizinho que não sabe a política da boa vizinhança, é a esposa que não dá valor ao casamento...enquanto isso, vamos agindo com total “idoneidade”, sob nosso próprio julgamento, é claro. O que será que os outros também não devem estar pensando (ou até falando) de nós?
Não nos esqueçamos, como diz a “sabedoria” popular: “Cada vez que apontamos um dedo, temos três apontados para nós mesmos!”