Estou lendo o livro “A Cidade do Sol” de Khaled Hosseini (Editora Nova Fronteira), que dá destaque á realidade das mulheres no Afeganistão, mas precisamente em Cabul, na década de 90. E me chamou a atenção, a parte onde o Talibã, pondo fim à guerra entre as facções afegãs, assume o poder no país, instituindo novas “leis” que passariam a vigorar. Entre elas: As mulheres devem permanecer em casa...quem sair de casa deverá se fazer acompanhar ...de um parente do sexo masculino. A mulher que for apanhada sozinha na rua, será espancada e mandada de volta para casa...não deverão mostrar o rosto em circunstância nenhuma...à rua, deverão usar a burqa. A mulher que não fizer isso será severamente espancada...proibido usar cosméticos...jóias..não deverão usar roupas atraentes...falar (só) quando alguém lhes dirigir a palavra...não deverão rir em público...será espancada...não deverão pintar as unhas..perderá um dedo...proibidas de frequentar a escola...proibidas de trabalhar...

Leis bastante agressivas para nosso universo ocidental, não? Penso que todas as mulheres que conhecemos sentem-se horrorizadas com tal comportamento masculino.Mas, deixe-me continuar meu raciocínio...

Bom, há um tempo atrás fiz um curso, com o psicanalista César Ibrahim, que nos colocou que o homem carrega até os dias de hoje, a mesma pulsão institiva e agressividade da época de nossos antepassados, desde o homem pré histórico, passando pelos bárbaros e conquistadores, a diferença, é que hoje vivemos uma realidade que veio sendo construída com a socialização moral do homem. As regras sociais e morais de conduta, que nos chegaram através de nossa educação recebida pelos pais, escola ou religião, conteve toda essa energia “animalizada” inerente ao ser humano.

Ai, vem minha conclusão: Como reagiriam nossos homens ocidentais, hoje bem educados e contidos em seus impulsos agressivos, se recebessem a autoridade plena de nos tratarem assim? Num primeiro momento, pensei que, como nós, eles se chocariam e jamais aceitariam tal comportamento, porém, comecei a me lembrar de tantos casos que tomamos conhecimento nos jornais, de homens que agem de forma bem parecida. E tremi, chegando a conclusão de que não seria difícil, termos nossos doces e carinhosos maridinhos e namorados, se transformarem em verdadeiros monstros! Acho que tudo seria questão de tempo...até aqueles que achamos que jamais se renderiam á essa “tortura feminina”, em algum tempo estariam pouco a pouco, fazendo certas exigência a suas esposas, talvez com a desculpa da pressão social em virtude do comportamento delas, mas lá no fundo, com uma massagem em seus egos, sentindo poderosos e com domínio total sobre suas “princesas”.

Já pensou? Ainda bem, que nossa sociedade está bem firme em seus conceitos democráticos entre homens e mulheres!!! Quer dizer, quase...mas essa é uma outra história...


Estou lendo o livro “A cidade do Sol” de Khaled Hosseini, que dá destaque á realidade das mulheres no Afeganistão, mas precisamente em Cabul, na década de 90. E me chamou a atenção, a parte onde o Talibã, pondo fim à guerra entre as facções afegãs, assume o poder no país, instituindo novas “leis” que passariam a vigorar. Entre elas: As mulheres devem permanecer em casa...quem sair de casa deverá se fazer acompanhar ...de um parente do sexo masculino. A mulher que for apanhada sozinha na rua, será espancada e mandada de volta para casa...não deverão mostrar o rosto em circunstância nenhuma...à rua, deverão usar a burqa. A mulher que não fizer isso será severamente espancada...proibido usar cosméticos...jóias..não deverão usar roupas atraentes...falar (só) quando alguém lhes dirigir a palavra...não deverão rir em público...será espancada...não deverão pintar as unhas..perderá um dedo...proibidas de frequentar a escola...proibidas de trabalhar...

Leis bastante agressivas para nosso universo ocidental, não? Penso que todas as mulheres que conhecemos sentem-se horrorizadas com tal comportamento masculino.Mas, deixe-me continuar meu raciocínio...

Bom, há um tempo atrás fiz um curso, com o psicanalista César Ibrahim, que nos colocava, que o homem carrega até os dias de hoje, a mesma pulsão institiva e agressividade da época de nossos antepassados, desde o homem pré histórico, passando pelos bárbaros e conquistadores, a diferença, é que hoje vivemos o que veio sendo construído com a socialização moral do homem. As regras sociais e morais de conduta, que nos chegou através de nossa educaçõ recebida pelos pais, escola ou religião, conteve toda essa energia “animalizada” inerente ao ser humano.

Ai, vem minha conclusão: Coomo reagiriam nossos homens ocidentais, hoje bem educados e contidos em seus impulsos agressivos, se recebessem a autoridade plena de nos tratarem assim? Num primeiro momento, pensei que, como nós, eles se chocariam e jamais aceitariam tal comportamento, porém, comecei a me lembrar de tantos casos que tomamos conhecimento nos jornais, de homens que agem de forma bem parecida. E tremi, chegando a conclusão de que não seria difícil, termos nossos doces e carinhosos maridinhos e namorados, se transformarem em verdadeiros monstros! Acho que tudo seria questão de tempo...até aqueles que achamos que jamais se renderiam á essa “tortura feminina”, em algum tempo estariam pouco a pouco, fazendo certas exigência a suas esposas, talvez com a desculpa da pressão social em virtude do comportamento delas, mas lá no fundo, com uma messagem em seus egos, sentindo poderosos e com domínio total sobre suas “princesas”.

Ainda bem, que nossa sociedade está bem firme em seus conceitos democráticos entre homens e mulheres!!! Quer dizer, quase...mas essa é uma outra história...


Me perguntaram qual a diferença entre raiva, ódio e ira. Pensei por um segundo e arrisquei: a diferença é apenas a intensidade. No dicionário, acabam sendo praticamente palavras sinônimas, mas quis pensar no âmbito das relações. Não tive pretensões lingüísticas; no mínimo, filosófica e daquelas bem humildes. Mas apesar desses sentimentos serem variáveis de intensidade, suas nomenclaturas são usadas levianamente. O ódio, por exemplo, ao ser pronunciado, tornou-se banal na fala das pessoas, pouco provavelmente seu respectivo sentimento toma as mesmas proporções dentro da pessoa. É comum odiar, ou falar que odeia. Não se pensa no peso dessa palavra. A ira, sentimento, para mim, imensurável - acho que nunca conheci alguém irado - teve sua nomenclatura amplamente divulgada para representar algo muito bom, muito extraordinário. Acho que os jovens de hoje, nem imaginam que a palavra “irado” representa um sentimento no mínimo desagradável.

Nesse raciocínio, comecei a notar que as palavras na verdade são roupas que as pessoas resolvem colocar nos sentimentos. Roupas pomposas, roupas simplórias, roupas chamativas, sensuais, exóticas, de acordo com aquilo que elas querem mostrar. Ou conseguem. Muitas vezes palavras são despejadas no calor do momento e não dá tempo de colocar a roupa que queria, é como se estivéssemos atrasados e colocássemos a primeira que nos passasse na frente...e depois nos sentimos desambientados, usando a roupa curta demais, ou transparente demais, ou destoando do ambiente. Vocês já repararam como certas palavras fogem do contexto? E digo isso em todos os tipos de sentimentos, desde os mais mundanos aos mais nobres.

Assim, do mesmo modo que algumas pessoas organizam no dia anterior a roupa que usarão para trabalhar no dia seguinte, ou que preparam durante semanas a roupa que usarão numa festa chique e enorme em que estarão presentes, deveríamos também preparar as palavras que usamos, para sempre estarmos elegantes e na moda. Ou em último caso sairmos bem na foto!

Passei a pensar isso no meu dia-a-dia, será que conseguimos investir nas palavras o mesmo tempo e dedicação que investimos em nosso guarda-roupa?

A propósito:

ódio

s. m. 1. Rancor profundo e duradouro que se sente por alguém. 2. Aversão, raiva, rancor. 3. Antipatia.

ira

s. f. 1. Cólera, raiva contra alguém. 2. Indignação. 3. Desejo de vingança.

raiva

s. f. 1. ... 2. ... 3. Violento acesso de ira, com fúria e desespero. 4. Aversão, ódio.

Dic. Michaelis - UOL

Que venha a primavera!!!

Beto Guedes - Sol de Primavera
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender


Hoje, lendo as notícias na Internet, deparei-me com uma postura nobre, que deve ser exemplo para todas as empresas brasileiras e mesmo para a população.

A empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim, retirou de mercado um xarope para tosse que continha uma substância (Cloridrato de Clobutinol) que causava uma pequena arritmia cardíaca durante seu uso. Mesmo não havendo registro de casos sérios e com o fato desse efeito colateral sumir após suspensão do uso, a empresa resolveu voluntariamente retirar o produto. E sabe o melhor? Quem já havia comprado, pode devolvê-lo e ter seu valor reembolsado!!

Olha vocês podem alegar qualquer suspeita em relação á isso, tipo “a empresa sabe de alguma coisa e não quer divulgar”, mas eu prefiro acreditar que pelo menos algumas empresas podem fazer a diferença sim! Achei muito legal da parte deles, e acho que muitas outras deveriam seguir o exemplo. Aliás os brasileiros deviam seguir esse exemplo, contrapondo ao meu post anterior: o “cara-de-pau”.

Tenho uma certeza clara dentro de mim, que cada pessoa fazendo sua parte, tentando ser um exemplo para outros, faria o Brasil ter jeito. Talvez não tivéssemos resultados instantâneos, mas para a geração de nossos filhos, netos, com certeza teríamos um perfil diferente. Como seria maravilhoso, cada pessoa pensando em si, SIM, mas como parte e responsável por seu país, e não com olhos apenas para seu próprio umbigo. Sabendo que o que faz tem conseqüências e reflexo no mundo que constrói. Aliás, as pessoas precisam se conscientizar disso: Somos nós mesmos que construímos aquilo que temos a nosso redor!!!

Ah, como sonho com o dia em que teremos orgulho de nosso país não só nos momentos de competição esportiva!!! E que possamos com garra defender nossa terra, por acreditarmos e amarmos nossos ideais e termos certeza de que fazemos o melhor por nosso país e por nós mesmos, no sentido de coletividade. Dá-lhe Brasil. Faça a sua parte! Se cada um faz o seu melhor, seria como uma “corrente do bem”, isso refletiria no próximo e no próximo e no próximo...

Quem quiser ler a notícia: http://br.noticias.yahoo.com/s/31082007/25/manchetes-laboratorio-retira-xaropes-tosse-mercado.html



Vocês já notaram como o brasileiro é cara-de-pau? Claro que eu estou generalizando, tem gente que consegue contornar, evitar e até mesmo reverter uma situação, usando sua criatividade, honestidade e sinceridade, sem ser cara-de-pau, apesar de que tem gente que jura que não é cara-de-pau, só é sincero...mas convenhamos, sinceridade é ótimo, mas naquelas situações que a gente vê que é óbvio, que o sujeito quer sair por cima da situação e a sinceridade se torna uma escotilha de escape, não tem como considerar outra denominação a não ser Cara-de-Pau!

Não estou me isentando de culpa, já fui muito cara-de-pau, até porque hoje em dia, nos deparamos com cada situação que só sendo cara-de-pau mesmo para conseguir alguma coisa.

Costuma chamar uma pessoa cara-de-pau, de criativa, aquele “famoso” jeitinho brasileiro, mas falando sério, quando é com você que alguém se mostra cara-de-pau, você realmente aprecia a criatividade do sujeito? Pode ser que até depois que a coisa toda acontece, você relaxa e até admira a coragem do indivíduo, mas na hora tenho certeza de que a última coisa que você pensa é no quanto ele foi criativo.

Mas, esse é o cenário do país em que vivemos, nossas crianças já estão sendo formadas assim, desde o berço. Aquele tempo em que mamãe dizia pro filhinho levantar para alguém sentar, ou para não empurrar para passar na fila na frente do outro? Isso já era! O importante é levar vantagem e se não der para a conquista ser justa, que seja na cara-de-pau mesmo!

Hoje, vemos pessoas que roubam sapatos e depois voltam para trocar!! Vemos senhores distintos se profissionalizando na arte de penetrar em festa alheia!! Vemos políticos negando de pés juntos aquilo que está na cara e todo mundo careca de saber...E o próprio povo cara-de-pau reclama deles!!!

É...O pau-brasil deu origem ao nome de nosso país, se hoje ele fosse rebatizado, precisaríamos de outra inspiração, pois o pau que temos hoje em abundância é o cara-de-pau!



Hoje uma amiga do trabalho chegou com a notícia fresquinha de que o Brasil é o 2º país no ranking dos que mais praticam sexo no mundo, perdendo somente para os gregos. A meninada solteira de meu trabalho ficou em polvorosa, planejando já marcar a próxima viagem de férias para a Grécia. Imaginem que a porta voz da notícia lança uma nova informação para confundir ainda mais o grupo: O 1º lugar referente ao sexo de melhor qualidade era da Nigéria! As agências de viagem terão suas passagens esgotadas para esses países.

Começou então, uma plenária sobre a atual situação sexual no mundo. Caramba! Será que a mesma mulher saiu com homens do mundo todo para comparar? Ou será que fizeram entrevistas para saber sobre o desempenho dos casais na cama? Ai o negócio fica complicado, já pensou se na Nigéria eles só entrevistaram aqueles e aquelas que tinham acabado de ter uma noite MA_RA_VI_LHO_SA? E aqueles e aquelas que tinham tido uma noitinha meia boca, daquelas só pra cumprir tabela, passaram de fininho fugindo dos entrevistadores?

E na Grécia, será que os pesquisadores calharam de pegar somente mulheres e homens membros da Associação Dependentes de amor e sexo anônimos? Ou então casais de recém casados ou recém namorados, onde a febre é muito mais ardente? Ou só porque EROS é um Deus grego? Covardia!

Pôxa, não sei quanto a vocês, mas para mim, o Brasil poderia ficar em 1º lugar. Em quantidade e qualidade.



Pedras no caminho?
Fernando Pessoa


Você pode ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que
sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam,
admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples
que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível,
ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

Pedras no Caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa)