Tenho dentro de mim a certeza de que as pessoas idealizam seu grande amor, no momento em que começam a se entender como gente. No momento em que as relações começam a ter um peso grande na vida de cada um.
Um é influenciado pelo outro, isso já sabemos – o homem é um produto do meio – mas quando essa influência mexe com a essência de nosso sentimento, quando o que o outro faz – ou deixa de fazer – começa a ter um valor enorme dentro da gente, ai começa o esboço de nosso grande amor. Seja a partir de nosso relacionamento com nossos pais e mães, seja com os entendimentos – e desentendimentos – nas relações entre amigos.
Daí, começam nossos modelos de sonho... como ele (ela) vai ser, como vai agir, o que vou gostar que ele (ela) faça...
Ai começamos a tentar. Acertamos, erramos, tentamos de novo....
Buscando incessantemente o grande amor que idealizamos lá atrás nos idos anos...
Sorte de quem encontra logo, mas delicioso é quando o encontramos no momento certo...Mas, qual seria esse momento certo? É o momento em que nós podemos nos dedicar a esse amor, como ele merece, é o momento em que temos disponibilidade para investir nesse amor, com toda nossa força e vontade. É quando temos maturidade de cultivá-lo, vivendo cada momento em sua plenitude e superando obstáculos com sabedoria e respeito...
O amor é delicioso em qualquer idade, mas como é bom vivê-lo quando acumulamos uma boa experiência da vida. Ele se torna muito mais proveitoso e prazeroso. E diferentemente de quando vivemos sob os impulsos da adolescência, podemos construir lado a lado um amor que tem todas as possibilidades de ser “para sempre”!
Viva cada amor a seu tempo. Não desista de encontrá-lo, enquanto não o encontra, vá depositando experiências que você irá usufruir quando conquistá-lo.
E, olhem, na minha opinião, qualquer um pode viver seu grande amor, porque esse amor almejado vive dentro de você.

Feliz Ano Novo!
E mais um ano começa... E com ele todas as esperanças renovadas! Desta vez será diferente... As cores nas roupas, os desejos reforçados à meia-noite, as 12 uvas...Tudo é (?) garantia para a perfeição de cada dia que se levantará a partir de hoje...
Mas...A verdadeira força da mudança não é externa. Vem de dentro de cada um. Nada muda se você não muda. As verdadeiras resoluções não são aquelas propagadas ao vento, repetidas mecanicamente, são aqueles que partem do fundo de nosso coração com tanta força que impulsionam nossa alma a buscar por um ser melhor. É quando nós olhamos no fundo de nós mesmos e vemos claramente aquilo que não deveria estar lá e o arrancamos com vontade. Desta maneira garantimos um ano melhor, um mês melhor, um dia melhor, uma hora melhor, alguns minutos melhores...Não importa.
A verdadeira intenção da mudança é o suficiente para gerar ou pelo menos começar a gerar a mudança real. E que seja essa por nós mesmos, nunca por outros, a mudança por outros motivos que não nossos próprios, ferem, matam silenciosamente e acabam nos tornando pessoas piores...
E que venha o novo ano, e que, sobretudo ao chegarmos ao término dele possamos olhar para trás e sentirmos orgulho de nós mesmos do que conseguimos ser, daquilo que fomos porque quisermos ser, com toda a certeza. Tenha sempre certezas, muitas certezas. Agir na dúvida é preferível não agir. Também carregue o coração com sentimentos bons, ajuda muito. Nos momentos da raiva, sim ela vai surgir, fique nulo, não aja por impulso para que não venha a se arrepender depois. Você verá que com a cabeça fria você consegue pensar melhor, e as soluções irão aparecer.
E não é preciso esperar chegar ao fim do ano para resolver começar um ano diferente...Cada dia é um novo recomeço, e podemos fazer novas e novas resoluções, sempre...
E principalmente, contemos com a ajuda e proteção de Deus, zelando por nós em todos os momentos. Que a cada amanhecer agradeçamos suas bênçãos sobre nós... E que não nos esqueçamos Dele lá em dezembro quando começarmos a esperar um novo ano melhor, e mais um, e mais um, e mais um...
Feliz, mas muito feliz mesmo, Ano Novo!